
O que fazer então? Uma saída talvez seja não depender tanto de terceiros. Com isso, não quero incentivar o individualismo, longe de mim. Estou convencido também de que “ser humano não é uma ilha”, somos seres dependentes e decadentes. Quando digo não depender excessivamente de terceiros, penso na base da estrutura pessoal de cada ser. Mas especificamente na vontade do ser humano. Não na inteligência. Conversando com meu “irmão mais novo” (veja post anterior) ele me disse que está lendo um autor que aborda o investimento na vontade e não na inteligência do ser humano. O autor diz que “existem pessoas extremamentes inteligentes, mas que não sabem e não conseguem fazer bom uso da própria vontade.
Se não fazemos bom uso da nossa vontade e da nossa razão, podemos virar laranja. Laranja não pensa, também não tem vontade. E ainda mais quando estragada, acaba estragando as demais que estão próximas delas. Eu não quero ser laranja. Quero me aproximar cada vez mais do projeto pensado para o ser humano. Jesus Cristo é o modelo. E você? Se escolher ser laranja, ao menos não se permita apodrecer!
Uma vez eu li que as laranjas precisam de sol pra amadurecer e ficarem doces... e depois de colhidas, não devem ficar guardadas, mas sim consumidas logo, pra que se extraia o melhor de seu conteúdo. É legal pensar quem é o "Sol" que nos amadurece e adocica e, mais ainda, em que circunstâncias estamos nos deixando consumir...
ResponderExcluirLaranja dá para fazer várias comparações: Laranja podre apodrece as demais, azeda nos dá arrepio, aguada nos dá uma sensação de vasio, mas temos a laranja doce que agrada a todos. Assim acontece em todas as comunidades: tem pessoas podres, azedas, aguadas e doces. Mas como Jesus nos ensina, precisamos saber a conviver com todas elas, com seus defeitos, com suas chatisses e com suas qualidades. Procurar ver nestas pessoas somente as qualidades antes de desprezá-las... Então vamos ser laranjas doces.
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